quarta-feira, 15 de setembro de 2010

No abundantemente claro, deve haver o breu.
Que perfeitamente dissolve-se nos seus.
Sentidos, órgãos.
Prazeres!
Que circulam...
Olhos que observam,
Captam dizeres.
Que envolvem, mutam-se, misturam-se e fundem.

Como se no olhar, entrasse o espírito fantasioso do querer.
Da pele, do todo com o corpo, do corpo com o espaço, do poder.
Do espaço para mim, referente a si.

Elo que eu vi entornar-se em mim, como vinho rubro.

E aos poucos ri, de loucura controlável.
De devaneio próprio, íntimo.
Preparando, pouco a pouco, o choro do riso.
O preparo do gozo, o todo.

Quente.

Senti na pele o que ardia.
De onde um dia vi e me encontrei,
O temporal.

Constantemente transmuto-me em Sentidos.

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